terça-feira, 30 de abril de 2013

Tecnologia aumenta inclusão de portadores de deficiência

Novidades que facilitam a vida e aumentam a independência foram apresentadas na segunda maior feira de acessibilidade do mundo

Cadeira de rodas para terrenos acidentados, aparelho auditivo com bluetooth e um aplicativo que dá voz a quem perdeu essa habilidade por conta de um acidente ou já nasceu sem ela.
Estas são algumas das novidades apresentadas na 12ª edição da Reatech, a segunda maior feira de acessibilidade do mundo, encerrada no último fim de semana, em São Paulo. Com o lema “Desperte para a inclusão”, o evento mostrou a profissionais e gestores de saúde e ao público em geral, tecnologias e novas propostas para aumentar a inclusão de portadores das mais variadas deficiências.
Um dos principais destaques da feira foi a cadeira de rodas apresentada pela empresa brasileira Vemex. Batizada de Strix, ela foi projetada para diminuir a trepidação em terrenos acidentados – isso inclui as ruas esburacadas e as calçadas irregulares das grandes cidades brasileiras.
João Horta, 29, estudante de engenharia mecânica e um dos idealizadores do projeto, conta que o diferencial está no sistema de amortecimento da cadeira.
“O sistema funciona com um fluido e um software de leitura do terreno, ou seja, quando ele sente uma vibração que não era pra prevista, em milésimos de segundo o software lê o problema e manda um sinal pra bateria, que envia uma carga ao amortecedor aumentando a viscosidade do óleo dentro do sistema de amortecimento”, explica Horta. Isso faz com que o amortecedor se adapte à necessidade apresentada e trabalhe mais lento ou rapidamente, podendo até mesmo travar o amortecimento completamente.
Outra tecnologia que agradou aos visitantes foi um aparelho auditivo com conectividade bluetooth. Com ele, o usuário não precisa mais se preocupar com os ruídos externos ao atender ao celular ou assistir a um filme: ele se conecta diretamente a celular, TV e outros aparelhos e, caso solicitado, isola qualquer outro som ambiente, atendendo justamente a uma das maiores reclamações dos deficientes auditivos.
“Dependendo do tipo do aparelho usado, os pacientes tinham dificuldades para escutar a voz de alguém ao telefone e, muitas vezes, a proximidade do aparelho auditivo com o telefone gerava microfonia, como um apito forte no ouvido”, esclarece a fonoaudióloga e coordenadora do Departamento de Audição da Oto-Sonic, Elisabetta Radini.
Strix: cadeira com sistema que diminui o impacto da cadeira em terrenos acidentados. Disponível para compra a partir do segundo semestre de 2013 
LG 2004: parecido com um patinete, ele permite acoplar a cadeira de rodas para subir escadas retas. (www.performance.med.br/). Foto: Eli Paes
Sistema Easy Mob: sistema aplicado às rodas, que permite ao cadeirante subir e descer rampas com menos esforço.

Veja mais aqui

A tecnologia no mundo hoje ajuda milhões de pessoas a melhoraram a sua qualidade de vida, como um deficiente visual que passa a enxergar o mundo devido a isso. Para que essa tecnologia seja evolutiva é necessário a ajuda dos profissionais na área da computação para que assim tenha um desempenho melhor. É necessário essa inclusão para os deficientes e não pode deixar de lado o número de pessoas que são cegas em todo o mundo.

No Brasil o número de pessoas que possui algum tipo de deficiência é enorme, em torno de 16,5 milhões. As bibliotecas apresentam se em um número de 1.200 públicas, mas somente 96 oferecem o serviço que eles realmente precisam, o Braille. O Braille se tornou essencial para essas pessoas pelo fato de que conseguem ler o que está sendo passado através disso, e ao mesmo tempo estimulando o tátil.
Pesquisas e avanços tecnológicos mostram que, hoje em dia já é possível fazer a leitura do Braille sem precisar tocar nele, isso porque através de uma cirurgia na retina é colocado eletrodos nela e assim passam a “enxergar” de uma maneira diferente e bem mais rápida para eles. O avanço da tecnologia nesse sentido só pode ajudar e até já é falado em olhos que façam a pessoa realmente enxergar, mas ainda é preciso muito pesquisa e dedicação.

O áudio para eles é extremamente importante pelo fato de não escutarem. Portanto, as Universidades deveriam contar com mais mídias para esses alunos, principalmente auxílio por parte dos professores que ministram aula a eles. É necessário essa implantação para que eles tenham mais inclusão social, caso contrário não conseguirão acompanhar o desenvolvimento de outros alunos e ficarão presos a matérias básicas. E isso deve ser ressaltando não apenas a âmbito de faculdades e universidades, mas de escolas públicas e privadas em relação ao seus estudantes que possuem essa dificuldade.

O que resta a eles é aguardar por essa revolução na Ciência que trará bons frutos e que novas pessoas possam ver o local onde estão inseridas.

Share

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More