sábado, 3 de agosto de 2013

AEE - Atendimento Educacional Especializado



Se contrapondo entre lastimáveis perdas sejam elas por acessibilidade, sejam por oportunidades de inclusão, nasceu a vontade de desatar os laços, diminuir o mistério que se cria com a deficiência. Ir mais longe do que uma cadeira de rodas pode levar e garantir o exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas com deficiência. Tudo isso é relativamente novo e por isso nos encanta.

O encantamento está na parcela significativa do poder público que apoia a inclusão social e amplia a escolarização desenhando novos desafios pedagógicos e introduzindo estes alunos limitados na sua própria cultura ilimitada da qual podem e devem se apoderar.
Entretanto se faz de suma importância as informações privilegiadas que um desigual deve receber para que se consiga se igualar a justiça dos “iguais”. Neste aspecto, um caminho de treinos e habilidades motrizes deve ser percorrido. A compreensão alfabética deve, obrigatoriamente ser diferenciada. Cria-se então o atendimento educacional especializado – AEE.

AEE é um serviço de educação especial que auxilia, elabora, organiza projetos pedagógicos e didáticos voltados a formação escolar do aluno e do professor que o acompanha, considerando cada parcela de sua limitação física e/ou mental.
Este serviço educacional nada nos lembra um reforço escolar, não. A excelência deste projeto está na tecnologia assistiva, onde é identificado, elaborado e disponibilizados vários recursos em sala multifuncionais, que abrem leques de opções para chamar estes alunos às propostas de alfabetização da escola regular onde se encontram regularmente matriculados.

Mas como funciona?

Para crianças do ensino primário este serviço é oferecido de forma gratuita semanal. Ou seja, uma vez por semana uma equipe pedagógica especializada vai ao encontro desta criança na escola onde fora realizada a inclusão e neste ambiente realiza-se o AEE.
Sempre munida com mobiliários específicos e material pedagógico de acordo com as necessidades, avalia a criança, auxilia o professor desta e de fato a insere ao ensino regular fazendo jus a lei da inclusão social. LEI Nº 7.853/89 LEI Nº 9.394/96
É interessante lembrar que este acompanhamento inicial também é realizado fora do espaço escolar. A equipe visita todos os profissionais que acompanham o crescimento dessa criança enriquecendo ainda mais o diagnóstico de ajuda.

Conforme normas específicas municipais o aluno que realizar a transição primária para o ensino fundamental, qual seja, 1ª. Série é automaticamente desligado das visitas semanais e religado ao acompanhamento no próprio espaço público aonde de fato se realiza esses atendimentos especiais, duas vezes na semana.

No município de Contagem este espaço se localiza na Escola Muncipal Antônio Carlos Lemos, Rua das Paineiras, 1500 - Bairro: Eldorado - CEP 32.310-400 - Telefone: 3353.4651 e todos os profissionais que ali atuam, possuem conhecimentos específicos na área da educação especial. Mas tal atendimento é de ordem Federal Lei AEE e necessita existir em todos os Municípios do território brasileiro. Por isso vale questionar o ensino regular onde ora estão matriculados qualquer cidadão que necessite deste auxilio.

Esses atendimentos especiais para os jovens do ensino fundamental necessitam do contra turno, ao contrário do ensino primário.
O contra turno se adapta aos horários do aluno, haja vista o mesmo (maioria) possuir atividades convencionais e alternativas de terapias. Uma evolução pois até então os horários eram fixos e tolhiam muitas oportunidades desses pequenos jovens de serem acompanhados no programa.

No contra turno a pedagogia é a mesma. Uma equipe de profissionais juntamente com o aluno irá identificar barreiras que ele próprio enfrenta na alfabetização regular e que o limitam ainda mais em certas atividades. De forma minuciosa, a equipe implementa recursos estratégicos que auxiliam a comunicação deste aluno com a escola regular e vice versa, proporcionando assim mais confiança e autonomia.

A escola é de todos e para todos e batizar um caderno em branco com conhecimento e novas lições de convivência é a diretriz deste programa que sem dúvida formarão adultos mais tolerantes, solidários e responsáveis com o “diferente” bem como beneficia de forma imensurável o comportamento daqueles que necessitam da inclusão para se sentir parte da sociedade e para que a mesma aprenda que a pior deficiência ainda é o preconceito.
Quaisquer dúvidas referente ao programa que é de ordem Federal, busque auxílio na secretaria de Educação de seu município e informe-se do direito que tem um jovem estudante de ser beneficiado com AEE.


Fonte: Secretaria de educação/Contagem. Escola Municipal Antônio Carlos Lemos/Contagem.



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