Se contrapondo entre
lastimáveis perdas sejam elas por acessibilidade, sejam por oportunidades de
inclusão, nasceu a vontade de desatar os laços, diminuir o mistério que se cria
com a deficiência. Ir mais longe do que uma cadeira de rodas pode levar e garantir
o exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas com deficiência. Tudo
isso é relativamente novo e por isso nos encanta.
O encantamento está na
parcela significativa do poder público que apoia a inclusão social e amplia a
escolarização desenhando novos desafios pedagógicos e introduzindo estes alunos
limitados na sua própria cultura ilimitada da qual podem e devem se apoderar.
Entretanto se faz de suma
importância as informações privilegiadas que um desigual deve receber para que
se consiga se igualar a justiça dos “iguais”. Neste aspecto, um caminho de
treinos e habilidades motrizes deve ser percorrido. A compreensão alfabética
deve, obrigatoriamente ser diferenciada. Cria-se então o atendimento
educacional especializado – AEE.
AEE é um serviço de educação
especial que auxilia, elabora, organiza projetos pedagógicos e didáticos voltados
a formação escolar do aluno e do professor que o acompanha, considerando cada
parcela de sua limitação física e/ou mental.
Este serviço educacional
nada nos lembra um reforço escolar, não. A excelência deste projeto está na
tecnologia assistiva, onde é identificado, elaborado e disponibilizados vários
recursos em sala multifuncionais, que abrem leques de opções para chamar estes
alunos às propostas de alfabetização da escola regular onde se encontram
regularmente matriculados.
Mas como funciona?
Para crianças do ensino
primário este serviço é oferecido de forma gratuita semanal. Ou seja, uma vez
por semana uma equipe pedagógica especializada vai ao encontro desta criança na
escola onde fora realizada a inclusão e neste ambiente realiza-se o AEE.
Sempre munida com
mobiliários específicos e material pedagógico de acordo com as necessidades,
avalia a criança, auxilia o professor desta e de fato a insere ao ensino
regular fazendo jus a lei da inclusão social. LEI Nº 7.853/89 LEI Nº 9.394/96
É interessante lembrar que
este acompanhamento inicial também é realizado fora do espaço escolar. A equipe
visita todos os profissionais que acompanham o crescimento dessa criança enriquecendo
ainda mais o diagnóstico de ajuda.
Conforme normas específicas
municipais o aluno que realizar a transição primária para o ensino fundamental,
qual seja, 1ª. Série é automaticamente desligado das visitas semanais e
religado ao acompanhamento no próprio espaço público aonde de fato se realiza
esses atendimentos especiais, duas vezes na semana.
No município de Contagem este espaço se localiza na Escola Muncipal Antônio Carlos Lemos, Rua das Paineiras, 1500 - Bairro: Eldorado - CEP 32.310-400 - Telefone: 3353.4651 e todos os profissionais que ali atuam, possuem conhecimentos específicos na área da educação especial. Mas tal atendimento é de ordem Federal Lei AEE e necessita existir em todos
os Municípios do território brasileiro. Por isso vale questionar o ensino
regular onde ora estão matriculados qualquer cidadão que necessite deste
auxilio.
Esses atendimentos especiais
para os jovens do ensino fundamental necessitam do contra turno, ao contrário
do ensino primário.
O contra turno se adapta aos
horários do aluno, haja vista o mesmo (maioria) possuir atividades
convencionais e alternativas de terapias. Uma evolução pois até então os
horários eram fixos e tolhiam muitas oportunidades desses pequenos jovens de
serem acompanhados no programa.
No contra turno a pedagogia é
a mesma. Uma equipe de profissionais juntamente com o aluno irá identificar
barreiras que ele próprio enfrenta na alfabetização regular e que o limitam
ainda mais em certas atividades. De forma minuciosa, a equipe implementa
recursos estratégicos que auxiliam a comunicação deste aluno com a escola
regular e vice versa, proporcionando assim mais confiança e autonomia.
A escola é de todos e para
todos e batizar um caderno em branco com conhecimento e novas lições de
convivência é a diretriz deste programa que sem dúvida formarão adultos mais
tolerantes, solidários e responsáveis com o “diferente” bem como beneficia de
forma imensurável o comportamento daqueles que necessitam da inclusão para se
sentir parte da sociedade e para que a mesma aprenda que a pior deficiência ainda
é o preconceito.
Quaisquer dúvidas referente
ao programa que é de ordem Federal, busque auxílio na secretaria de Educação de
seu município e informe-se do direito que tem um jovem estudante de ser
beneficiado com AEE.
Fonte: Secretaria de
educação/Contagem. Escola Municipal Antônio Carlos Lemos/Contagem.
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